segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Nova Esperança

Deixo existir a natureza
Tomando pelos braços
O que me toma
Marcando passo a passo o compasso
Subtraindo de mim a tua soma.

Caminho em passos lentos
Compassados
No ritmo de querer e de ter força
Mas a vontade presa aos passados
Não traz verdade à nova esperança.

***

Ninguém mas tu
Que soubeste sem saber
Minha hora, esperada.
Nesta manhã a nascer
À hora marcada.

Ninguém mas tu,
Soubeste ser, sem nascer
Na minha hora.
Nascente antes
Em mares distantes
Mas vieste brumar à minha orla.

Ninguém mas tu
És esperança da paz
Que eu não alcanço
És a criança
Que me refaz
Do meu cansaço.

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