Pois... por ter vivido as entranhas
E por ter experimentado as manhas
Das estranhas ruas que desenhas
Posso preferir as façanhas
Ao óculo da lucidez que ganhas
E queimas o tempo qual lenhas
Sentindo calor nas brasas
Mas sem fazer mais que ver rasas
A experimentação de um coração
que arranha
Mas perdendo também o palpite
Que apalpa o tempo sem que debite
A negação de a uma tentação
medonha