quinta-feira, 11 de dezembro de 2003

O Cravo e a Rosa

Só preciso de unir letras num espaço
Como se musicalmente acertasse o compasso
Escrevendo: tu és a razão do que eu faço.

Aprecio-te, quero-te, mais que mais
Quem pode amar sem querer ter?
É a vontade, que de poder amar
Nunca amar o que não se pode ver
Amar é solução e problema de que sais
Para te veres querer dar sem tirar

Solto, é liberdade de um preso
Poder sonhar, voar, sem dar um passo
Pode ser novo ou não, debalde, velho
Sem poder amar, agradar, ser escravo

Poder sem poder de te ter no braços
Fraca rosa que vento de ti faz fracassos
Fraca rosa vermelha, que apenas vermelho
Não traz a liberdade do cravo

Mas tudo fica bem quando se acorda
Tudo fica bem quando se esquece
Mas quando na sombra permanece
O doce terror ao amor dá corda
E então o caminho é alagado
E sozinho se pedincha, sem legado.

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