Menos glória na composição
Da nossa memória incorrigível
Somos horas, somos história
Somos o reconhecimento vão
Da verdade inatingível
Somos cobras, pensamento
Obras de encobrimento
Da natureza que não
É mais que o vento.
Passados que nos perseguem
Na nossa luta de existir
E soletramos na aragem
A nossa sabedoria porvir
E no nosso olhar há um mentir
À nossa sede de coragem
Trocamos a boca pela palavra
Deixamos que a razão a abra
Com a verdade à margem.
Por isso somos humanos
Por isso assim nos sentimos
Divergentes do plano
Dos deuses que criamos.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Doses de Humanidade
Pela noite entre o escuro vi chegar
Quando um vento já parado se ouvia
E a lua estava atrás do teu olhar
A ausência que o teu corpo prometia
Então onde está hoje a virtude
Que ontem se espelhava nessa fonte
Onde fui beber toda a verdade
Deixando o mundo além do horizonte
Perderam-se entre escombros e cortinas
As pérolas da razão e da vontade
E as ondas junto a mim são pequeninas
Doses de humanidade
Por Olavo Pinto às 14:53 0 comentários
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