Nunca tive mais do que o que vi,
Não, nunca em mim encontrei
Um pedaço que fosse teu,
Mas guardei
O mistério do teu céu.
O teu rosto é humano
E o teu corpo chama por mim
Assim.
De ano a ano
A fotografia que não tiramos
Está rasgada pelas mãos que não tocaste.
Mas nasceste.
Quanto mistério há nas tuas palavras,
E caso a tua boca abras
Não mais fará sentido
Esse sussurro absorto
Ao olhar acidental do nosso encontro
Neste ar de vago destino
Já morto.
domingo, 29 de abril de 2007
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