Cuidado, há ventos que sopram,
Há sinos que dobram;
E sinas legíveis
Em palmas suadas,
De mãos extensíveis
Às palavras escutadas.
Faz o que ouves e o que vês
Faz depois de o teres já feito
No espaço do e se fosse, talvez...,
Só mais tarde era uma vez...,
Por agora é o instante perfeito.
(E sabe tão bem o verso imperfeito
No parapeito
Da tua janela entreaberta
E a lua bela desperta
Para a versificação experta
De cada sujeito)
Sim, o bem e o mal,
Mais o falso ideal
Com o carimbo moral;
Não há herói natural.
O único herói que há
É o tempo, que para já,
Nunca será racional.
domingo, 13 de maio de 2007
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