domingo, 17 de dezembro de 2006


Brilho humano
Clara Certeza
Carne inteira percorrida pelo sangue

A tua voz era minha!

Quero de volta o meu olhar
Ou então tragam até mim a prova de que algo espera pelo vento trazido pela janela aberta.

***

Onde estou onde me encontro?
Quando me perderei onde não sou
Nem eu, nem nenhum outro,
Um eu melhor que alguém pensou?

Ainda acredito no que não vejo
Mas pouco tempo já me resta,
Já nascido lacrimejo
Ao ver que nascer não basta.

***

Ninguém pensa como eu,
Nem mesmo eu assim penso.
Mas encontro força e senso
Para saber que nasceu
No seio de mim algo mais
Que aquilo que se perdeu
Pelos ventos irreais.

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