Tu
Não sei qual é o teu nome
Mas cruzei-me com teu olhar
Notei que me estava a chamar
E que me julgava fome
Não fugi, penetrei no fundo
Arrepiei-me ao perceber
Eras tu, essa que sem querer
Me faz enfrentar o mundo
Passas-te e eras passado
Virei vagamente o pescoço
Tu de novo, em alvoroço
Abri meu coração alado
Sobre o espírito e a mente
Conversamos nesse chão
A vantagem de ser gigante
E a graça de ser anão
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