segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Ser e impossível

Como tu vieste a ser
Essa voz pura iluminada
Antes do amanhecer
Entre o vazio e o nada

Procuraste entre a porta
Encontrar vestígios ou pegadas
E encontraste a verdade morta
Estimaste o escudo e a estrada

O escuro nunca foi de facto
A alma que tu espelhavas
No suor no sorriso e no tacto
Hora em que tu mostravas

À luz acidentalmente a tua sombra
E ficaste plácida e imperecível
No rasto insólito e incrível
O deus morto pela sua obra

Não quero com isto te descobrir
Do manto negro invisível
Na negrura de todo o existir
Brandura do tecer passível
De um ser não ser e descobrir
O existir de um ser impossível

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