quarta-feira, 31 de maio de 2006

A alma desapertada!


Pelo passeio dos vencidos
Erro. Olhos profundos, cansado,
Copos vazios, todos bebidos,
E algum do líquido verte,
E o meu corpo, inerte
Vendo o cordão da alma desapertado.

Guardo o que de mim foi
Na força intermitente,
Como néons do passado,
Já cansados do presente.
Os olhos fecham, a mente
Dói.

A alma desapertada!

A alma totalmente desapertada.
A voz rouca, fraca, pouca... irada
Talvez de outra força que vem
Não sei de onde, ou como, não sei nada.
Só sei que por aqui já tudo acaba,
E o fim é o espírito que espírito não tem.

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