Portas Que Abrem Chaves II
Qual foi a fada
Que te semeou?
À beira estrada,
Na beira longínqua
Do nada.
És epicentro
Isolado.
Corre em ti o vento
Corre em ti, lento,
O tempo parado.
Em ti vivem estátuas
Que emergiram
Dos antigos.
Em ti estacionaram
Memórias fátuas,
Fomes d’outros trigos.
És ouro banhado
No bronze.
Escondes o fadado
Mistério, que te benze.
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