domingo, 28 de dezembro de 2008

Poema-silêncio

Eu nasci para vir dizer ao mundo que o que sinto é único
Eu vim da tua imagem parada
Neste poema-silêncio
Pedaço que cai para fora
Coisa que não é
Que não acontece
Que não existe
Que as pessoas não vêem quando abrem a janela

Quem me trouxe este choro que transbordo
Na minha pele como tinta invisível
Por este poema-lágrima
Gota a gota
Salgado e amargo
Quente e estranho
Rio de ti que deixei fundar seu leito

Eu vou pela margem
Vou pela ponte
Voo por cima
Poema-intocável
Da tua existência passada
Sou testemunho, muito mais,
Sou julgado pela tua fugaz presença
Neste poema.

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