quarta-feira, 9 de abril de 2008


Pois... por ter vivido as entranhas
E por ter experimentado as manhas
Das estranhas ruas que desenhas
Posso preferir as façanhas
Ao óculo da lucidez que ganhas
E queimas o tempo qual lenhas
Sentindo calor nas brasas
Mas sem fazer mais que ver rasas
A experimentação de um coração
que arranha
Mas perdendo também o palpite
Que apalpa o tempo sem que debite
A negação de a uma tentação
medonha

2 Comentários:

Anónimo disse...

http://canaldepoesia.blogspot.com

Waldir M. de S. disse...

qual lenhas. É bonita a comparação, assim como a metafora de queimar o tempo. As rimas, bem feitas e, principalmente, fazem sentido. A nao ser ganhas...
Sucesso. è o q desejo.

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