segunda-feira, 19 de março de 2007

A criança com a espingarda
Dispara.
E o mundo nada guarda,
Nada busca, nunca para.

O voo cai no chão
Estrondoso,
E ninguém ouve o som,
O mesmo, gasto, silencioso.

E o gesto na manhã
É preguiçoso,
A esperança é vã,
A força é sã.
Pretensioso
Avança, dispara, aguarda.

A criança com a espingarda.

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