Não sei versar
Nem sei pensar logicamente
Por isso versifico o pensar
Sustento-me do inconsciente
Abro livros de pó
Vasculho entre o coração
Descubro que sou completamente só
No espaço que decorre da razão
Tudo o que tu me dizes
Inunda de impossível o teu olhar
Os passados momentos felizes
São suficientemente tristes para chorar
Abre bem esses teus olhos
Fixa algum ponto imaginário
Não te entregues aos sonhos
Sonha dentro do teu itinerário
Mas se por acaso o teu caminho
Não coincidir com o meu
Partimos os dois, cada um sozinho
No entanto, debaixo do mesmo céu…
segunda-feira, 8 de agosto de 2005
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