Não posso escrever nas pedras
Embora nelas se tenha escrito
Tantas horas, flácidas quebras
Do tempo que afoga o rito
Não posso beber de fontes
Agoura-me o seu veneno
Procuro no escuro horizontes
Para matar a sede sem dano
Não posso ver-me no rio
Senão reflexos de imundice
Áspero e perfeito desvio
Do que a alma ao corpo disse
Pára! Hora vaga e nada
Naufraga e bóia a massa
Escorre na linha enfadada
Tormento rude que passa
terça-feira, 3 de maio de 2005
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1 Comentário:
hmmmm...ta mt porreiro...sem lameixices e tal...ta porreiro...s bem k agr tou a comentar e ja n m lembro d metade do poema...ms lembro-m k kurti...
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