quarta-feira, 18 de maio de 2005

A Galope


A galope, a galope, a galope
Pelas horas que morrem nos passos do tempo
Pelos traços de vida que correm por fios de água
Pelas fileiras de animais e insectos que tacteiam muros
Pelos odiosos e cruéis grunhidos da natureza
que incendeiam a voluptuosidade da consciência
Pelos indistintos e mecânicos compassos musicais da certeza
que gelam com insensatez e descrédito a essência
Fraco o vento e mais o sol que fumega
Voga de velos que aflita isenta incentiva
Foge a mais, mais um, e só mais um
Que discreta e lenta enfrenta a lida

(gravura inspirada nos livros de J.R. Tolkien)

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