segunda-feira, 28 de abril de 2003

Estrito e Inscrito I


Bondade que se aproxima, é a vida adormecida,
Convulsões em lágrimas e provisões são cábulas,
E previsões são fábulas,
A vida adormece sem apoio, flutua.
A vida não concreta, não é minha, é tua.

Voa!
Estou convicto que a vida não morre!
A lua, flutua mas não alcanças…
É tua a saudade da loucura às crianças.

Olha-me nos olhos agora correctora de sonhos,
Despe tudo, explica a acção dos teus olhos,
Consegues ainda distinguir-me da multidão?
Eu sou o espectro fantasmagórico da solidão.

Voa!
Numa cidade sem esgotos que crias e funciona,
No mundo onírico onde a esperança não morre,
A lua flutua mas não alcanças o que me percorre.
Sou saudade e loucura do ventre às crianças…

E depois vem a lua, o passeio e as árvores,
O som da água é o único legado, um eco eterno,
A capacidade de pensar que tudo é efémero.
É o pecado da crença de que morte é sentença.

Voa!
Pássaro voa!
O céu é segurança certa,
Voa, a gaiola está aberta!

1 Comentário:

lene disse...

Je parle français :s, tres belles photos

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