quarta-feira, 25 de agosto de 2004

Auréola da vida

Alvíssaras aos fantasmas que te observam
Desde outro mundo onde te reservam
Todos os privilégios, num céu além
No Sacrilégio que te encontra em bem

Abram caminho, caminha o cavalo sozinho
O cavaleiro, o verdadeiro, adormeceu debaixo das nuvens
Onde te encontras, Ó Grande? Porque não vens?
A coroa não faz o príncipe!
A ave voa, que o vento a cite!
Que o alcance o brilho da estrela!
Que não cante a malvadez tão bela!

A mãe chora…
A sua princesa mora na torre mais incansável!
A chama acesa dança, consumindo-se, instável.
Rei e Reino procuram na natureza o sobrenatural,
Chamando a si aquele que fora de si se vale…

Está morto!
Está morto!
O Cavaleiro é só já corpo!
Está morto!
Está morto!
O Cavalo corre absorto!

O anjo e suas asas submetidos à convalescente fé,
Agora sua princesa voa como um anjo que não é.
Bela à luz da lua, una com o vento,
Cavaleiro à vista do sentimento.
Ao toque fez-se luz!
Ao toque fez-se luz!
E num beijo se traduz…

O Cavaleiro renasce!
O Cavaleiro renasce!
O Cavaleiro é o Príncipe, é imortal!
A coroa é a auréola!
A coroa é a auréola!
O Príncipe renasce na auréola da vida!

Abram caminho, o cavalo não vai sozinho
O cavaleiro, o verdadeiro, acordou acima das nuvens
Ó Grande para sempre aqui, entre nós!
O povo não quer a coroa, quer a voz!
A ave poisa, no ombro!
A estrela ressuscita o sol, do escombro!
Canta eternamente ao vento a nossa gente!



Eterno cavaleiro!
Feliz para sempre!
Inferno verdadeiro!
Aprendiz na mente!
Corre!
Corre cavaleiro!
Não morre!
Morre, Verdadeiro!

Ele sempre esteve vivo…
Ele sempre esteve morto…

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