quarta-feira, 18 de junho de 2008

Poema semicerrado I

Que dia é hoje?
Que horas são?
As promessas, onde estão?
Porque é que a minha alma foge,
Abandona o corpo na berma?
Sinto o vento mais frio.
Que dia é hoje?
Semicerro os olhos
Espelho da acção poética
E a vida, incompreensível, patética,
Está para além do vidro
Semitransparente.
Fugi, como a minha alma
Se ausenta do corpo, eu
Do corpo me ausentei
E fiz da mente poesia:
Cauda semântica da  palavra-chave
Que nada abre...
Espermatozóide infecundo da acção
Encurralado entre dois espelhos
Frente a frente.

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