Menos glória na composição
Da nossa memória incorrigível
Somos horas, somos história
Somos o reconhecimento vão
Da verdade inatingível
Somos cobras, pensamento
Obras de encobrimento
Da natureza que não
É mais que o vento.
Passados que nos perseguem
Na nossa luta de existir
E soletramos na aragem
A nossa sabedoria porvir
E no nosso olhar há um mentir
À nossa sede de coragem
Trocamos a boca pela palavra
Deixamos que a razão a abra
Com a verdade à margem.
Por isso somos humanos
Por isso assim nos sentimos
Divergentes do plano
Dos deuses que criamos.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
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1 Comentário:
Adorei a iniciativa de publicar os poemas no blog. Fizemos algo parecido aqui também. seria interessante se voce pudesse ver:--www.liricasp.blogspot.com ----
podemos trocar algumas idéias. gosto de seu tipo de poesia.
até logo
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