terça-feira, 12 de junho de 2007

Estas palavras erigidas
Sobre as linhas
Em que caminhas
De braço dado com a vida

Não, não
Não a tua vida,
A tua solidão
De várias vidas.

Vê, são passos que nunca deste;
Lê, são os braços que não tocaste
Nem te abraçaram, mas que abraças
Na compaixão das suas desgraças.

O mundo, no fundo, inspiração,
Nem que não seja de o vermos,
É perfeito e solidão
Que se abstrai nos termos
De a vida ser vida, e não
Ser mais que sermos.

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