Vazia está a espera
Derramada a vitória
Anoitece a branca quimera
Sorteada a gratuita glória.
Quero acordar
Sem recordação.
Partir, sem ficar
Marcado pela carnação.
Despejo de voz de gesto
De rosto e de nojo.
Desejo o oposto,
A identidade sem pejo.
Já nem uma procura;
A voz está quieta,
Adormecida, está escura,
Calada, refeita em amargura,
Suspensa e perfeita.
Silênciada e pura.
terça-feira, 25 de julho de 2006
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