quinta-feira, 15 de abril de 2004

Atrás de uma janela
Dentro do secretismo da cela
Bela mas que prende, fecha
Disposto no sonho que a realidade não deixa

Queima a fogo lento
Fumo de lentidão do pensameto
Corre em qualquer sentido
No destemido grunhido da solidão

Tão quente
Vão, fria, de repente
O que não sente, mas implora
O indiferente que sem lágrima, chora.

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