quinta-feira, 1 de janeiro de 2004

Consciência que esmorece

Eu amo-te, não to posso dizer
Tudo ter. E deitas tudo a perder.
Porque será que as pessoas se perdem
Num cruzamento de pensamento? Observem,
Eu não consigo apaixonar-te,
Não és a minha arte,
Tu magoas-me com golpes profundos,
Invisíveis mas dolorosos, quebram mundos,
Cabeças, corações com convicções pouco convictas.
São pensamentos em cruzamentos que incitas,
Sentimentos em que aflitas as vozes choram
Em palavras que coram, que demoram,
Quem moram na cave do pensamento:
O sentimento.

Não te posso amar, mas eu amo-te…
Então que posso fazer?
Amor proibido por um orgulho ferido,
Por um mergulho num sonho diferido,
Num mundo imundo, no fundo tu amas-me,
No mesmo fundo em que todos somos bons,
No mundo onde as flores crescem a mais,
Mas neste o reflexo é de flores artificiais,
A tua vida não te está destinada, fada!
Permite-me que to chame, fada, sim, fada que não socorre,
Enquanto fores possuindo, a minha esperança não morre!

No fundo de uma caixa,
Saiu um dia uma faixa
De luz que não conduz, destrói
Mas que dá prazer… e corrói.
“Pandora”, “Hearth Shaped Box”,
O amor na mente é paradoxo.
A felicidade subsiste da infelicidade,
A amizade subsiste da inimizade,
Então a verdade subsiste da mentira
Para possuir teu corpo, mente, paz e ira
Sem que ninguém se fira, abandono acontece.
É a prevalência da consciência que esmorece.

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